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![]() “COMPANHEIRA DE ESTIMAÇÃO” (Paulo Peixoto – Cabedelo - PB) Eu criava uma galinha com muita dedicação dava resto de comida milho e até ração. Ela estava tão bela e linda gordinha que só um mamão eu admirava tanto a minha galinha de estimação. Todos os dias ao amanhecer nos primeiros brilhos do sol ela cantava para mim como se fosse um canto de um rouxinol. Ao anoitecer, no gotejar das estrelas, subia em seu poleiro, ficava quietinha em silêncio, esperando o dia clarear para novas canções cantar. Entre familiares e amigos em um dia de reunião surgiam versos, prosas, poesias e até bela canção. No meio de uma farrinha quando todos comiam e bebiam apresentei em uma linda bandeja de prata recheada a caráter, uma saborosa galinha. Todos se deliciavam e sentiam o sabor que a bichinha tinha. Não sabiam que estavam comendo a coitadinha da minha galinha. Com muita tristeza afirmei na hora da refeição que esta galinha foi atropelada e morta, atropelada pelo meu facão. Todos olharam para mim com muita tristeza no coração, quando eu gritei: “Para o bem de todos, e felicidade geral da Instituição", a galinha que morreu, não foi a minha galinha de estimação. Paulo Peixoto
Enviado por Fátima Peixoto em 09/11/2015
Alterado em 09/11/2015 Comentários
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