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Lágrimas de chuva
Não tenho medo de chuva, até gosto,
Porque posso chorar sem ninguém ver, As lágrimas caem de saudade e de dor Daquele marinheiro que foi e não voltou. Foi no seu barco pequenino, Deixando um grande amor, Sei que quando bater a saudade, Mudará de rumo, de rota, se o vento tiver a favor. Voltará correndo para os braços de quem para trás deixou, Morrendo de amor.
Fátima Peixoto
Enviado por Fátima Peixoto em 29/04/2008
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